Guarde bem esse nome:ozonioterapia. A prática é pouco conhecida no Brasil, mas vem ganhando fôlego com o apoio da classe médica. A terapia – que utiliza o ozônio como agente terapêutico em grande número depatologias – existe há mais de 100 anos. Na 1ª Guerra Mundial, o médico alemão Christian Friedrich Schonbrin tratava as feridas dos soldados com o gás. O ozônio – obtido da união de três átomos deoxigênio – é o gás que protege o planeta Terra dos raios ultravioletas emitidos pelo sol. O ozônio medicinal, segundo os médicos, é sempre uma mistura de ozônio com oxigênio, em quantidades e concentrações que variam conforme a doença a ser tratada.
De acordo com os médicos, o emprego do gás na medicina melhora a circulação sanguínea, reduz o colesterol, ajuda na cicatrização de feridas (principalmentediabéticos com insuficiência circulatória), na oxidação de toxinas, nas infecções ginecológicas, cirrose hepática, hérnias de disco, cegueira e no tratamento dador crônica. O ozônio tem outras aplicações, além da medicina: tratamento da água e lavagem dos alimentos em substituição ao cloro, na parte estética também, enfim, dizem os especialistas que o gás tem 1001 utilidades. Os ambientalistas aplaudem o uso do ozônio porque além de ser um desinfetante natural – que mata germes,bactérias, fungos – não faz mal ao meio ambiente, pois ele deixa como único resíduo ooxigênio.
A descoberta e uso médico do ozônio data de 1840. A ozonioterapia é reconhecida pelo Ministério da Saúde na Alemanha, Itália e em outros 16 países. Cuba conta com 39 centros clínicos de ozonioterapia. Na Rússia é utilizada em todos os hospitais governamentais. Atualmente quase 10 mil médicos utlizam o método na Europa. Ao reagir com os tecidos corporais, o ozônio forma substâncias que estimulam todo o sistema antioxidante e promovem uma grande liberação de oxigênio para as células. O gás tem efeitos analgésicos e antiinflamatórios que acelera a cicatrização de lesões.